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Política

26/04/2021 17:00

Bolsonaro 'sem rumo' com CPI da Covid, dispara deputado de MS

Já deputado governista acredita que Bolsonaro fez de tudo para gerir o país durante a pandemia. Para o Dr. Luiz Ovando a CPI não vai prosperar

Após a Casa Civil elaborar documento com 23 itens que possam ser apurados pela CPI da pandemia e enviar aos ministérios, o deputado Dagoberto Nogueira (PDT) acredita que o governo de Jair Bolsonaro esteja "sem rumo". Apesar da estratégia da Casa Civil, o parlamenta que é de oposição acredita que erros na condução da pandemia serão facilmente provados.

A CPI visa apurar possível negligencia do presidente na gestão da pandemia e enquanto, a oposição redigiu roteiro com 18 acusações, a própria Casa civil indicou 23 possíveis incriminações que possam passar por oitivas no Congresso Nacional.

Sobre o assunto, o pedetista como costumeiro fez críticas ao governo federal e acredita que o documento possa ser um sinal de fracasso ainda maior. “Esse governo não tem rumo e não tem alguém que pensa politicamente por eles. Eles não tem grau de lógica, ou inteligência. Um exemplo, recente é o discurso que ele [Bolsonaro] fez sobre a questão ambiental e depois cortou verba do ministério do meio ambiente. Então, esse é o governo de Bolsonaro onde é cada um por si e Deus para todos.”

Para o pedetista a investigação é fundamental e acredita que erros serão demonstrados. “Essa CPI só está existindo porque é uma evidencia total dos erros cometidos pelo governo. É um governo que coloca no meio ambiente, quem não gosta do meio ambiente. Põe na saúde, quem não sabe lidar com o tema. É um governo que não tem nada a oferecer.”

Governista

Em contato com o deputado Dr. Luiz Ovando (PSL), o parlamentar governista que é contra a CPI reafirmou que Bolsonaro fez as ações possíveis e positivas para enfrentamento da pandemia. Ovando afirma que Bolsonaro enviou toda a verba possível para prefeitos e governadores, que estavam gerindo a questão por conta de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e que não deve ser responsabilizado pela má gestão deles.

Sobre o documento elaborado pela Casa Civil, o deputado disse que ainda não tem conhecimento e por isso não poderia emitir posicionamento, se foi decisão acertada ou não do governo. Porém, ele acredita que não houve erro na estratégia de defesa.

“Uma coisa é a pessoa de Bolsonaro, outra é a gestão dele. O que o Bolsonaro fez foi disponibilizar dinheiro para prefeitos e governadores. Se eles, fizeram o mal é outra questão. Não acredito que essa CPI tenha alguma coisa [para acusar] porque não há prova para acusar. Não há nada que incrimine Bolsonaro. Acredito que a CPI não vinga, pois o que aconteceu no Brasil aconteceu no mundo e em outros países que estão muito pior”.

O documento

Segundo O Globo, o documento elaborado pela Casa Civil aponta 23 possíveis incriminações, contra 18 do roteiro da oposição. Cinco a mais. Entre as investigações que não estavam no rascunho da CPI, mas são "sugeridas" pelo governo, estão: genocídio de populações indígenas, militarização do Ministério da Saúde e descumprimento das orientações do Tribunal de Contas da União. Uma delas aponta a necessidade de o governo federal coordenar a aplicação de recursos federais.
 

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