Segue outro capítulo das desavenças envolvendo o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) e o mandatário francês Emmanuel Macron. O bate-boca entre eles já dura duas semanas acerca das queimadas da floresta amazônica. O G7, grupo de país mais ricos do planeta, entre os quais a França, havia ofertado US$ 20 milhões, ou R$ 83 milhões, para ajudar no ataque aos incêndios que castiga a floresta. Ontem, terça-feira (26), o Palácio do Planalto informou que vai recusar a importância.
Hoje, contudo, ao deixar o Palácio, Bolsonaro disse:
“Primeiramente, o senhor Macron tem que retirar os insultos que faz a minha pessoa. Ele me chamou de mentiroso. Depois, pelas informações que eu tive, a nossa soberania está em aberto na Amazônia. Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja com as melhores intenções possíveis ele vai ter que retirar essas palavras”.
Ou seja, o presidente brasileiro quer que o francês peça-lhe desculpas pelos ditos.
“Primeiro retira, depois oferece, daí eu respondo”, conclui Bolsonaro.