O presidente Jair Bolsonaro viu sua popularidade digital desabar, após divulgar carta onde recuou de suas intenções de atacar o Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira (9).
Segundo a Folha de São Paulo, o levantamento foi feito pela Consultoria Quaest e divulgado nesta terça-feira (13).
Conforme o detalhamento da pesquisa, no início do ano, o presidente tinha 81,8 pontos de popularidade nas redes. Mas, no dia seguinte ao 7 de Setembro, quando o presidente ameaçou não cumprir ordens da Justiça, o índice caiu para 62,4 pontos.
A queda mais intensa se deu após a divulgação da carta com ‘’pedido de desculpas’’, no dia 9, quando a pontuação foi para 53,7. Na sexta-feira (10), desceu mais ainda e parou em 37,1.
Histórico
A consultoria mostrou ainda que, 40 dias antes do 7 de Setembro, houve mais de 3 milhões de postagem com esse tema. Mas horas após a carta, explicações começaram a aparecer de forma sistemática nos grupos virtuais de apoiadores do presidente. As teses variavam entre a nota fazer parte de uma estratégia de Bolsonaro ou de um suposto acordo com o STF.
Pesquisa
No levantamento feito pela Quaest, são monitoradas seis dimensões nas redes: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, YouTube e Wikipedia).