Acordo entre o governo de Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional garantiu uma operação bilionária à União, em sessão realizada ontem, terça-feira (11) à noite. A medida foi aprovada graças ao sim de 450 dos 513 deputados federais e 61 dos 81 senadores.
Com essa dinheirama, um extra de de 248,9 bilhões, Bolsonaro, por meio de emissão de títulos públicos, garante o pagamento dos benefícios da Previdência Social, benefício da Prestação Continuada, Bolsa Família, Plano Safra e também ouras despesas.
A bancada de Mato Grosso do Sul (3 senadores e 11 deputados federais) votou em peso favorável à medida.
Antes de concordada pelo plenário, a proposta passou pela Comissão Mista de Orçamento, colegiado que conta com o deputado federal sul-mato-grossense Dagoberto Nogueira (PDT), onde foi selado um trato entre representantes do governo e de várias siglas.
Integrantes da força governista prometeram liberar para a Educação R$ 1 bilhão dos recursos atualmente contingenciados;
R$ 1 bilhão ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida;
R$ 550 milhões para as obras de transposição do Rio São Francisco
R$ 330 milhões para bolsas de estudo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Suspensão de benefícios
Semana passada, Bolsonaro disse que teria de reter, a partir de 25 de junho, o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência caso o Congresso não aprovasse o projeto.
Ele afirmou ainda, se a proposta não fosse aprovada, outros programas poderiam ficar sem recursos nos próximos meses. E citou o Bolsa Família, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Plano Safra.