A eleição de Miranda, que ocorre no próximo domingo (6), se transformou em uma guerra entre candidatos. Acusações mútuas de compra de votos e fake news estão fazendo o ambiente pegar fogo.
De um lado o vereador Giorgio Cordella (SD), que protocolou na Justiça Eleitoral uma denúncia exigindo a inelegibilidade do prefeito Edson Moraes de Souza (Patri), com a acusação de compras de votos e gravação de vídeo.
Do outro lado, o prefeito interino Edson Moraes se defendendo e dizendo ter sido alvo de armação e perseguição. O prefeito também fez denuncia contra o rival, onde relatou o sumiço de adesivos perfurados da campanha. Ele ainda denunciou um atentado contra o vereador André Vedovato, em documento mostrando que o parlamentar teria encontrado os parafusos do pneu do carro afrouxados e corria o risco de sofrer acidente.
As informações recentes são de que, na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Civil foi até a casa da pessoa que gravou o vídeo contendo a suposta compra de votos.
O prefeito Edson Moraes afirma que a pessoa que realizou a captação de imagens é ligada ao vereador Giorgio e existe uma trama para prejudicá-lo.
Osório Caetano de Oliveira, advogado representante do vereador Giorgio, diz que a primeira visita da Polícia Civil à casa do rapaz que gravou o vídeo ocorreu na quarta-feira (2) e o vereador se deslocou ao imóvel para conversar com as autoridades.
O advogado não detalhou se o vereador possui vínculo com a pessoa. Ele afirmou que não houve prisão e que o prefeito interino está perseguindo o candidato que é seu cliente.
A reportagem não teve acesso à investigação e denúncia da polícia.