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Política

18/05/2017 19:16

Ato por renúncia de Temer e Diretas Já reúne centenas na Praça Ary Coelho

Grupo também rejeita as reformas trabalhista e previdenciária

Centenas de manifestantes protestam, na Praça Ary Coelho, no centro de Campo Grande, na noite desta quinta-feira (18), contra o presidente Michel Temer (PMDB). O grupo, formado em sua maioria por jovens  e convocados pelas redes sociais, pede que após a saída de Temer, sejam convocadas eleições diretas. 

''Está rolando uma plenária. Estamos discutindo o Fora Temer, as Diretas Já e repúdio às reformas da previdência e trabalhista'', contou um dos organizadores, Walkes Vargas. Ele diz que após a descoberta de gravações que envolvem o presidente da República em atos de corrupção, decidiu 'chamar a atenção de Campo Grande e Mato Grosso do Sul' para debater a questão.

Segundo Walkes, a Frente Brasil Popular, grupo que reúne sindicatos e movimentos sociais no país apoia o movimento, que começou por volta das 18h30. 

Embora a Constituição Federal preveja uma eleição indireta, caso Temer sofra impeachment ou renuncie, os militantes acreditam que possa haver maneiras de fazer eleições diretas. ''O Congresso não tem condições de eleger um presidente...a maioria são investigados'', explicou Vargas. 

Sobre as reformas, previdenciária e trabalhista, Walkes acredita que, até que se resolva a questão do presidente Michel Temer, nada vai ser aprovado no Congresso. Ele acha isso positivo, mas pondera que temas importantes para a sociedade também não serão votados.  

A arquiteta e mestranda em psicologia social, Juliana Barbosa Lima,27, participa do ato e diz que é preciso conversar sobre as estratégias para que a escolha do novo presidente não seja feita pelo Congresso. ''Há muito o que conversar sobre a Constituição'', explica.  

Para a estudante, a classe política não 'dialoga com as ruas' e por isso medidas como plebiscito poderiam ser adotadas para fazer com que o povo seja ouvido. 

Juliana acredita que, mesmo com a polarização ideológica entre 'esquerda e direita' no país, o protesto não deve se restringir a militantes e partidos como PSOL e PT, e sim ganhar a adesão de mais gente, já que todos foram prejudicados desde que Michel Temer assumiu o governo. 

Mais protestos 

Nessa sexta-feira (19), haverá uma caminhada no centro de Campo Grande, para convidar pessoas a participar de um ato semelhante, no próximo domingo (21), seguindo outras capitais e cidades brasileiras, informou o presidente da CUT-MS, Genilson Duarte.   

Luzia Japira, diretora do Sintprev (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Assistência Social em MS), afirmou que estão confirmados 40 ônibus de delegações de Mato Grosso do Sul que irão a Brasília, no dia 24 de maio, participar do ''#ocupabrasilia'',  protesto que pede a saída do presidente Michel Temer e por eleições diretas. 

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