Associação que representa praças da Polícia Militar e Bombeiros do MS criticaram duramente o Governo do Estado, por ter concedido reajuste de 7% para a Polícia Civil e somente 2,97% para a categoria. Diante do cenário, os dirigentes prometem fazer um protesto mais enérgico contra o Estado.
Nessa quarta-feira, a ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) encaminhou ofício ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pedindo que o governo faça uma contraproposta e negocie com a categoria.
A ACS marcou para o dia 18 deste mês uma assembleia com associados em todo o estado para decidir qual providência será tomada. A última das possibilidades, segundo a entidade, é promover um aquartelamento.
Conforme o presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, o governo não acena com nenhuma negociação.
Soares relata que o reajuste de 7% à Polícia Civil causou um grande desconforto na tropa e disse que isso poderá trazer 'consequências irreparáveis'. No ofício, recebido pela Governadoria, os PM apresentaram dados das ações realizadas este ano, como abordagens e prisões, e acusam o governo de não reconhecer o trabalho da corporação.