Um mês após a tentativa de sequestro de uma criança 10 anos em uma escola particular em Campo Grande, no dia 21 de novembro, a polícia ainda não tem pistas sobre o suspeito.
A investigação está sendo feita pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros).
O delegado responsável pelo caso, João Paulo Sartori, reforça que tudo está sendo feito para identificar o suspeito e que a ação é algo isolado sem chances do suspeito promover crimes semelhantes.
A tentativa
Os pais de uma criança de 10 anos tomaram conhecimento que um homem desconhecido teria ido até a escola onde o filho estuda no bairro Taveirópolis, em Campo Grande, pedindo para buscar o menino.
Após a informação e cientes de que não haviam pedido para ninguém buscar o filho, eles procuraram a polícia para registrar a tentativa de sequestro.
“Desde o dia 21 de novembro a polícia trabalha para tentar identificar o suspeito. Os pais da criança não suspeitam de ninguém, nem reconheceram o homem e o veículo através de imagens de segurança da escola. Ele sabia o nome e a série do garoto”, afirma Sartori.
As câmeras do circuito interno da escola foram analisadas e registraram quando o homem se aproximou do portão e falou o nome completo do menino e a série. Funcionários da escola alegaram que a criança não teria ido ao colégio naquele dia e o homem deixou o local.
De acordo com o delegado, os pais e a funcionária da escola foram ouvidos na sede do Garras.