Mais um candidato a comparecer no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) no último dia do registro das chapas que concorrem à Prefeitura de Campo Grande, Luiz Pedro Guimarães (PROS) confirmou que Andréia Olarte, esposa do prefeito afastado Gilmar Olarte, ambos do mesmo partido, não irá concorrer como vereadora. Presa nesta manhã (15), ela alegava ser alvo de ‘golpe político’ para barrar sua candidatura.

“Na verdade ela [Andréia] nunca teve intenção de ser candidata, imaginávamos ela apenas pra poder ter mais gente na chapa”, disse o candidato à prefeito. No total, foram registrados 24 candidatos à Câmara Municipal pelo PROS.

Presos 'aos gritos', o casal Olarte passará a noite atrás das grades. A ex-primeira-dama deixou a residência da família acompanhada do marido, prefeito afastado Gilmar Olarte (PROS) dentro de uma viatura com policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), mas em pouco tempo cada um foi para um lado.

Patrimônio zero

O advogado entregou seu Plano de Governo junto com a vice, Pastora Marcia Mega, e declarou ter ‘patrimônio zero’, afirmando que irá gastar na campanha apenas o que é permitido pela Justiça Eleitoral. Em relação ao plano, disse que Campo Grande precisa do básico. “Hoje a educação precisa de merenda, uniforme, material escolar. Primeira coisa a se fazer é uma auditoria para saber real situação município”, disse.

O candidato defende uma gestão moderna e critica a falta de investimentos em tecnologia. Em seu projeto de governo, apresenta propostas para informatizar o serviço público e resgatar obras abandonadas que se transformaram em verdadeiros ‘elefantes brancos’ na Capital.

“Trazer para Campo Grande uma mudança nos conceitos de administração. Não digo que [os antecessores] fizeram a coisa correta, mas a população tem que sentir que essa mudança vai refletir na economia da cidade, no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), em novas oportunidades”, destaca.

Se eleito, Luiz Pedro garante que deve retirar as empresas viciadas do Poder Público e “preparar 30 anos para o futuro assim como fez o [ex-governador] Pedro Pedrossian”. Ele aposta em informatizar os serviços de saúde e até arrisca a implantação de um sistema semelhante ao Gisa, que deveria realizar o agendamento de consultas do SUS (Sistema Único de Saúde), mas nunca funcionou corretamente.