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Política

30/11/2022 13:00

Denunciado por 'dízimo' na Semed volta ao cargo na gestão de Adriane

Professor foi denunciado em 2017 e voltou ao cargo com salário de R$ 9 mil

O professor de artes Wilson Manoel Dias Lands, denunciado em 2017 por cobrar “dízimo” mensal, no valor de R$ 50 a R$ 200, dos subordinados na Semed (Secretaria Municipal de Educação), voltou ao cargo esse ano após decisão da prefeita Adriane Lopes (Patriota).

Conforme denúncia encaminhada ao Repórter Top, o professor, que era ligado ao ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), e isso teria o "ajudado" a recuperar o cargo comissionado de chefe da DEAC (Divisão de Esporte, Arte e Cultura) da Semed.

Em consulta ao Portal da Transparência da Prefeitura foi possível ver que o rendimento dele, no mês de agosto, foi de R$ 9.603,49.

"Ela colocou esse cara lá no mesmo setor de volta. Impossível trabalhar. O cara já chegou mudando tudo porque é muito soberbo. Para você ter uma ideia, a sala dele é maior que a sala do secretário. Pelo que sei, é o próximo nome a ser lançado como vereador pelo grupo deles", disse a pessoa, que preferiu não ser identificada por medo de represálias. 

Denúncia do dízimo

Conforme denúncia, ao menos oito funcionários, que seriam subordinados diretamente a Lands na época, sentiram-se coagidos e obrigados a fazer a contribuição mensal. Desde o início daquele ano, ele exigia “a colaboração” para festas de confraternização a equipe.

No entanto, Lands não teria promovido nenhum evento. O ex-prefeito soube das cobranças da “taxa obrigatória” e teria cobrado explicações dele em 7 de julho de 2017. Após a conversa, o ex-prefeito pediu que ele suspendesse a cobrança, mas conforme o portal, não obrigou o professor a devolver o dinheiro aos subordinados.

Naquele ano, a Semed respondeu que "a Secretaria de Educação está apurando o caso e tomará as medidas cabíveis, caso as denúncias sejam confirmadas”. A denúncia foi originalmente exposta pelo site O Jacaré.

Outra denúncia polêmica envolvendo Lands e, feita pelo mesmo site, dizia que ele  teria nomeado uma professora fantasma para trabalhar no setor de artes, no centro de educação infantil do Bairro Varandas do Campo, na saída para São Paulo. A tal professora teria recebido R$ 11,8 mil no salário referente a junho daquele ano. 

O que diz a Semed?

A Semed foi questionada se Lands estaria exercendo o mesmo caso, e sobre o que ficou concluído sobre as denúncias de 2017, e o TopMídiaNews aguarda resposta. 

O espaço também está aberto caso, o professor queira se posicionar. 

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