Os recortes da pesquisa Datafolha expõem o derretimento do apoio ao presidente Jair Bolsonaro entre os evangélicos.
O segmento que conta com acenos frequentes do chefe do Executivo, já demonstra insatisfação. O total de 29% avaliam o desempenho dele como ótimo ou bom — a aprovação chegou a ser de 40% em janeiro, o que representa uma queda de 11 pontos percentuais no período.
Segundo O Globo, entre aqueles que se declaram evangélicos, há mais reprovação com 41% de percentual.
Entre os empresários e eleitores com renda familiar mensal acima de dez salários mínimos são alguns dos outros exemplos, o índice de aprovação também caiu.
Em dezembro de 2019, 36% dos evangélicos qualificavam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom. O volume começou este ano em 40%, foi a 37% em março e girou entre 33% e 34% até chegar aos atuais 29%.
A curva pode indicar mais um contratempo em um projeto de reeleição que já precisará lidar com resultados econômicos adversos, bancos e analistas reduziram nesta semana a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para menos de 1% e com questionamentos sobre a condução do país na pandemia, à beira de 600 mil mortes.
Enquanto lida com a perda de adesão, Bolsonaro segue em contato permanente com lideranças evangélicas como pastores como Silas Malafaia foram bastante atuantes na convocação para os atos de 7 de setembro.