Apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a senadora eleita Tereza Cristina (PP) quer se distanciar do protesto golpista ocorrido no último domingo (8), em Brasília. A tática foi repedida por vários políticos bolsonaristas, que agora, não querem ter a imagem ligada a atos de terrorismo e vandalismo.
Tereza Cristina, que foi ministra da Agricultura e ficou até conhecida como "bombeiro" por apagar o fogo gerado por declarações de Bolsonaro em algumas ocasiões, já arranca críticas da ala extremista de sua base política nas redes sociais.
Em tom de condenação, a senadora que toma posse do cargo em 1° de fevereiro, se posicionou no Twitter sobre a depredação dos três poderes e rechaçou os atos de vandalismo. Além disso, ela defendeu a democracia.
"Momento gravíssimo que exige equilíbrio e sensatez. Precisamos de muita responsabilidade para enfrentarmos os lamentáveis acontecimentos de hoje. Na democracia, não há espaço para atos de vandalismo e desrespeito às instituições", disse Tereza Cristina.
Não é preciso dizer que "até ontem", políticos bolsonaristas, incentivavam seus apoiadores a manifestações. Com a narrativa de que são favoráveis a protestos pacíficos, mesmo que o objetivo seja o pedido de "intervenção federal", ou seja, golpe militar. Agora a maioria condena os atos.
Após a invasão dos três poderes, quebra-quebra, e intervenção federal na segurança pública de Brasília, os bolsonaristas vão pouco a pouco tentando se afastar e descolar daqueles que promoveram a baderna.