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Política

há 1 dia

Alvo do Gaeco por propina, 'cartola' de Dourados amarga dívida de R$ 680 mil

Ele é presidente do Dourados Atlético Clube e tentou ser presidente da FFMS

O empresário e presidente do Dourados Atlético Clube, Marco Antônio de Araújo, alvo do Gaeco em maio de 2024, por suposta propina à Federação de Futebol de MS, encara outro problema: dívida de cerca de R$ 680 mil com cartão do BNDES. 

Conforme o processo, que corre na 5ª Vara Cível de Dourados, Marco Antônio, uma mulher descrita como convivente dele e outro empresário contraíram cartão de crédito BNDES, em 2014, com limite de R$ 30 mil, via Banco do Brasil. 

No entanto, tempos depois, o BB ajuizou ação monitória contra o trio em junho de 2019, alegando que os empresários não honraram os compromissos assumidos em contrato. No primeiro estágio da ação cível, a dívida foi avaliada em R$ 319.240,14. 

Cartola foi alvo do Gaeco por propina na FFMS

Marco Antônio e mais duas pessoas devem cartão de crédito (Foto: Reprodução TJMS)

O Banco, com sede em Brasília, justificou que tentou contato por diversos meios com os devedores, mas não obteve sucesso. A instituição destacou também problemas para achar alguns dos réus mesmo após pedido de citação do juízo.    

''... contudo, as investidas restaram todas infrutíferas, haja vista a insistência dos requeridos em não efetuar o correspondente pagamento'', anotou o Banco no processo. 

O processo se arrastou por anos, parte na procura pelos devedores. A defesa do banco informou ao juiz, em agosto de 2020, que a empresária foi procurada duas vezes em um período de oito meses e soube que ela estava morando em Campo Grande. Então, refletiu que, sendo casada com Marco Antônio, este teria de saber o paradeiro dela.  

Em outro momento da ação judicial, as partes registraram um acordo e o processo foi suspenso por um ano. No entanto, a instituição tornou a acionar o juiz do processo para retomar as medidas contra os envolvidos, que não cumpriram o combinado. Nesta altura do campeonato, a divisa bateu em R$ 682.252,32. 

Após o Banco do Brasil apresentar nova planilha do débito, não houve nova manifestação dos advogados do trio de empresários. A sequência da ação sugere que, após pedido da instituição, o juízo deverá buscar bens dos envolvidos para penhora. 

Gaeco 

Marco Antônio foi alvo da Operação Cartão Vermelho, deflagrada pelo Gaeco, em maio de 2024. Ele seria parte de um esquema de desvio de dinheiro do Governo de MS e da CBF para o presidente da Federação de Futebol de MS, Francisco Cezário, 79 anos.  

No caso do empresário, a apuração mostrou que ele tinha uma loja de uniformes esportivos, a Invictus, em Dourados, porém, no nome da irmã. A empresa atendia a Federação e chegou a receber R$ 194,5 mil de dinheiro público. Foi notado que, pouco depois, Marcão, como é conhecido, repassou para Aparecido Alves Pereira, conhecido como ''Cido'', o valor de R$ 90 mil. O detalhe é que Aparecido é sobrinho de Francisco Cezário. 

Araújo tentou justificar o uso da conta da empresa da irmã para receber da FFMS e pagar das despesas do D.A.C, mas o MPE-MS observou que havia uma conta para uso do clube. O Gaeco apurou que o grupo criminoso dentro da Federação era chefiado por Cezário e, por meio da ação dos diversos integrantes, desviaram R$ 10 milhões em dinheiro público e da Confederação de Futebol. 

Em tempo, 

Sobre a dívida, Marco Antônio disse que pagou a conta e o processo deveria estar baixado. 
''Temos documento da quitação... se houver cobrança, o banco terá problemas'', avaliou. Já sobre o processo da FFMS, ele disse que não pode comentar por orientação do advogado.  

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