Recém-aliado ao MDB, o candidato Juiz Odilon (PDT) evitou mencionar André Puccinelli, preso em plena pré-campanha para a vaga de governador em que concorreriam juntos. O pedetista tinha como uma das principais expressões de campanha a promessa de ‘não andar ao lado de corruptos’.
Confrontado, o candidato se esquivou da questão e citou geração antiga do partido. “Então, o Puccinelli já cumpriu o papel dele com o Estado, assim como cumpriram outras pessoas das quais MS tem saudade, Wilson Barbosa Martins, Ramez Tebet e outras pessoas. [...] São figuras inesquecíveis. É esse tipo de personalidade que está vindo ao PDT. [...] Acredito que os votos do Mochi e outros virão, logicamente”, afirmou.
Ainda, afirmou que o acerto pelo apoio foi uma conversa com outros nomes, e não considerou a opinião de Puccinelli, enquanto ex-presidente da sigla. “O Puccinelli já prestou serviço à sociedade e durante muito tempo, durante décadas. Ele evidentemente tá num lugar que ninguém deseja estar. Eu não conversei com o André Puccinelli pessoalmente, tratei dessa questão com Mochi e outros integrantes do partido" adicionando Moka na equação.
Em discurso, Mochi afirmou que o apoio do MDB não foi consenso, mas respeitou vontade da maioria dos presentes em reunião de mais de três horas no diretório do partido, na segunda-feira (8) que precedeu o dia das eleições do primeiro turno.