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Política

há 5 horas

Advogada é afastada por venda de sentença no DF; em MS, entidade se cala

Um desses casos envolvia o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wellington Luiz (MDB)

Enquanto em Mato Grosso do Sul ainda não houve punições aos advogados investigados em recente investigação policial, no Distrito Federal os contornos são outros. Por lá, a advogada Caroline Azeredo, teve sua carteira suspensa na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Em MS, a seccional regional se cala.

Segundo o Portal Uol, o procedimento para apurar a conduta de Azeredo foi aberto na OAB do Distrito Federal após a revista "Veja" revelar que a advogada está sendo investigada pela Polícia Federal por, supostamente, intermediar a compra de decisões no gabinete da ministra Nancy Andrighi, do STJ.

A denúncia contra Azeredo partiu de um ex-namorado, o advogado Rodrigo de Alencastro. Ele disse ter ouvido uma conversa em que sua então companheira dizia que usaria uma lista de processos do gabinete para tentar.

Um desses casos envolvia o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wellington Luiz (MDB).

Chamado a depor, o deputado distrital confirmou que, através de um intermediário, recebeu uma proposta em nome da advogada para pagar R$ 500 mil e ter uma decisão favorável de Andrighi. Depois de se recusar a pagar, Luiz teve uma derrota no processo.

A ministra Nancy Andrighi nega irregularidades e pediu que assessores em seu gabinete fossem investigados sobre o ocorrido.

"O importante é que já foi localizada a pessoa, a pessoa já respondeu à sindicância e está aberto um PAD (processo administrativo disciplinar)", afirmou a ministra em uma sessão do STJ.

Após os fatos virem à tona, a OAB-DF instaurou um processo para apurar se a advogada cometeu uma infração disciplinar, o que pode fazer com que, ao fim, ela perca a autorização para advogar.

Na última terça-feira (5), o tribunal de ética da OAB-DF decidiu suspender sua carteira em caráter liminar (temporário) enquanto avalia a suspeita de que ela vendia decisões de magistrados no STJ.

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