O presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande, Lauro Davi (PROS) suspeita que pode haver questões políticas para explicar a resistência de médicos da Cooperativa dos Otorrinolaringologistas de MS em retomar consultas com o convênio.
Davi diz que os profissionais querem ter tabela diferenciada das demais especialidades e que isso não possível fazer.
''Não podemos pagar a mais para os otorrinos, não podemos distinguir a especialidade deles de outras como cardiologistas'', justificou o dirigente.
O presidente do instituto diz que além da correção na tabela de preços das consultas, os profissionais querem receber valores referentes a procedimentos em administrações anteriores.
''Tem até débito de 2012. Não é muito, é pouco, mas não posso pagar pois existem critérios de legalidade no serviço público. Não posso correr o risco de pagar e ser investigado pelo Ministério Público ou pela Justiça', alegou Davi.
Tentatmos contato com a Cooperativa dos Otorrinolaringologistas de Mato Grosso do Sul, mas as chamadas não foram atendidas.