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Polícia

há 6 anos

TJ revoga habeas corpus e PM envolvido em máfia do cigarro pode ser preso a qualquer momento

O militar se trancou no banheiro e tentou quebrar dois telefones que eram alvo da busca

O sargento da Polícia Militar Ricardo Campos de Figueiredo, envolvido na máfia dos cigarros, pode ser preso a qualquer momento, após o Tribunal de Justiça revogar o habeas corpus concedido ao investigado dia 19 de maio, pelo mesmo tribunal.

Campos havia sido preso em flagrante no último dia 16 de maio, quando se trancou no banheiro da casa onde mora e tentou quebrar dois telefones celulares que eram alvos de busca e apreensão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.

O pedido para revogação do habeas corpus partiu do próprio MPE, nesta quarta-feira, conforme adiantou o TopMídiaNews na tarde de hoje. A decisão foi do desembargador José Ale Ahmad Neto.

Na audiência de custódia, ocorrida no mesmo dia da prisão, dia 17, o juiz Alexandre Antunes da Silva determinou a prisão preventiva do suspeito por estar ''demonstrada a materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria[...] especialmente para garantir a instrução processual, tendo em vista a tentativa de destruição de provas, bem como para assegurar a manutenção das normas e princípios de hierarquia e disciplina militares''.

Porém, no plantão judiciário do TJ no sábado (19), o desembargador Paschoal Carmello Leandro concedeu o benefício ao militar relaxando a prisão preventiva dele sob a alegação de Campos “possui ocupação lícita, exercendo a função de oficial da laboriosa Polícia Militar, bem como família constituída, endereço certo e não registra antecedentes que maculem a sua conduta como cidadão de bem''.

Operação

A Operação Oiketicus conseguiu 21 mandados de prisões contra policiais e 45 mandados de busca e apreensão, que foram executados em 16 de maio, sendo que a liberação de Ricardo saiu no sábado (19), três dias depois. Os implicados na trama atuam nos quadros da PM em 14 cidades de Mato Grosso do Sul.

A participação de policiais no contrabando de cigarro estaria evidenciada nos inúmeros pontos de venda da mercadoria em todos os 79 municípios do Estado.

A operação foi intitulada Oiketicus por causa de inseto também conhecido como bicho cigarreiro, tem esse significado: são lagartas preferem se alimentar de frutinhas novas, que ficam perfuradas e geralmente caem, reduzindo a produção. Danificam também a casca das frutas mais desenvolvidas, até antes da colheita, que perdem o seu valor comercial. Na ausência de frutas alimentam-se de folhas e ramos.

***com informações do site G1

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