Assassinato de Renilson Vilhalva Rodrigues, 39 anos, foi filmada por uma testemunha, que presenciou a brutalidade do crime cometido. A vítima foi morta com golpes de barra de ferro, na noite desta quarta-feira (6), em Anastácio, cidade distante 134 quilômetros de Campo Grande.
O crime ocorreu na Rua Bartolomeu, no bairro Cristo Rei, por volta das 23h50, conforme o Jornal Notícias do Estado. O autor do homicídio foi preso pela Polícia Militar e autuado em flagrante pela Polícia Civil.
Um morador registrou o momento em que a vítima, caída ao chão, é agredida repetidamente com uma barra de ferro. As informações fornecidas pela polícia foram de que o crime foi filmado por um aparelho celular e o homicida ainda pediu para tirar foto do crime que estava cometendo.
A Polícia Civil trabalha com a possibilidade de o crime ser motivado por dívidas com tráfico de drogas, já que os envolvidos possuem passagens pelo crime. O autor teria recebido a incumbência de "cobrar a fatura".
A execução, documentada pelo celular, chocou pela frieza do autor que, em determinado momento, solicita que tirem foto para registrar a violência. Nas imagens, é possível observar que uma mulher grita em desespero pedindo que o agressor pare, mas ele continua o ataque, mesmo com a vítima aparentemente inconsciente.
Testemunhas relataram que, antes de ser golpeado com a barra de ferro, Ronilson foi agredido com tijoladas. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local, juntamente com a Polícia Civil e a Polícia Científica.
Os policiais constataram a morte da vítima e, através do vídeo, identificaram o autor do crime, começando as diligências para capturar o homicida. Ele foi localizado e preso juntamente com outros suspeitos de serem cúmplices do crime, no bairro Jardim Independência. A barra de ferro, utilizada para cometer o crime, também foi aprendida.
Os policiais acionaram o Conselho Tutelar para atender algumas crianças que estavam na casa onde os suspeitos foram presos. Todos os envolvidos no crime foram levados para a delegacia de Anastácio, autuados em flagrante, onde estão à disposição da justiça, aguardando a audiência de custódia.
A Polícia Civil segue com as investigações para apontar o grau de envolvimento da mulher cuja voz é ouvida no vídeo e de outros possíveis envolvidos no crime. O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Aquidauana.