O professor de 38 anos, suspeito de estuprar e matar o menino Kauan Andrade Soares, de 9 anos, foi encaminhado para o presídio de Segurança Máxima na manhã desta quinta-feira (27). Ele foi indiciado pela morte da criança, mesmo negando o crime.
Conforme o delegado Paulo Sérgio Lauretto, da DEPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) a polícia já tem provas relevantes para indiciar o suspeito, por mais que ele negue os fatos.
Com a prisão do suposto estuprador, a polícia conseguiu chegar em várias outras vítimas, que também teriam sido abusadas pelo homem. Ao todo, foram identificados mais oito meninos que sofreram os abusos, todos de famílias humildes.
Ainda de acordo com Lauretto, no aparelho celular do professor, a polícia encontrou vários vídeos pornográficos, inclusive com cenas de sexo explícito com uma menor de 17 anos.
O caso
O menino Kauan Andrade dos Santos, 9 anos, teria sido violentado e morto durante o ato sexual por um adolescente de 14 anos e um homem de 38 anos.O delegado afirmou que as investigações sobre o desaparecimento da criança de 9 anos, que começaram no mês passado, levaram os policiais até uma casa no bairro Coophavilla, onde o crime teria sido cometido. No entanto, o corpo do menino ainda não foi encontrado.
Em depoimento, o adolescente de 14 anos confessou ter levado Kauan para a casa do pedófilo para ter relações sexuais com ele. Conforme Lauretto, durante o ato sexual, a criança começou a chorar e pedir para ir embora, mas o homem de 38 anos não parou e pediu ajuda do adolescente para segurar as mãos de Kauan.
Como os gritos continuaram, o professor teria segurado a boca da criança, até que ela desfaleceu, possivelmente morta por asfixia.