Enquanto segue preso na Bolívia após ter sido flagrado com armas e granadas, Thiago Gabriel Martins da Silva, de 34 anos, o "Thiaguinho do PCC", deve ser inserido na lista da Interpol para ser feita sua extradição para o Brasil e depois, ser alocado em Campo Grande. Ele foi preso em solo boliviano há uma semana.
O pedido foi feito pelo delegado José Roberto de Oliveira, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde ele assina um documento pedindo para ser feita a inserção do acusado no alerta internacional Difusão Vermelha, para que, assim, seja cumprido o mandado de prisão preventiva em relação ao crime de homicídio cometido em Campo Grande.
O juiz Aluízio Pereira dos Santos deferiu o pedido e isso faz com que as forças de segurança insira Thiago Gabriel na lista da Interpol. O despacho foi assinado no dia 25 de agosto, na última sexta-feira.
Ele foi preso portando munições de fuzil, carregava granadas e estava de colete a prova de balas. Em um dos aviões apreendidos estavam 406 quilos de cocaína camuflada em embalagens semelhantes a tijolos e seriam trazidas para o Brasil. Na segunda aeronave, os policiais bolivianos encontraram amostras de cloridrato de cocaína.
Thiago é o principal suspeito de arquitetar e participar da morte do garagista Carlos Reis de Medeiros, o “Alma”, em novembro do ano retrasado. Ele estava foragido desde então e contra ele havia um mandado de prisão.
O garagista foi morto, no final do ano de 2021, em uma oficina na Avenida Gunter Hans, espaço que estava no nome de Thiago. Segundo a polícia, o suspeito contou com a ajuda de funcionários para executar Carlos e sumir com o corpo. Ele seria membro de facção criminosa.