Luan Pereira Batista foi condenado a 25 anos e 26 dias de prisão pela morte de Valdeir Ferreira Viega, um boliviano com problemas mentais, em abril de 2015, em Três Lagoas. A decisão de matá-lo, segundo a acusação, foi determinada por um 'tribunal do crime'.
A vítima morava no residencial Novo Oeste e foi apontado pelos suspeitos como autor de estupros na região. Sete criminosos decidiram então que ele deveria morrer.
Valdeir foi encontrado morto com 15 facadas, espalhadas pelo tórax, rosto e pescoço. Além disso, segundo a Rádio Caçula, tinha as mãos amarradas para trás, as sobrancelhas raspadas e unhas pintadas, marcas classificadas, segundo o Ministério Público, como sinais de tortura.
O corpo do boliviano foi achado por um pescador, próximo a um local conhecido como lago da Cargil, no bairro Jupiá. Após o assassinato, Luan ainda tentou ocultar o cadáver no local.
As investigações não comprovaram que o boliviano tenha cometido nenhum crime. Outros seis acusados serão julgados separadamente, já que segundo o JP News, o processo é complexo e cada réu responde por acusações diferentes.
Luan teve a pena reduzida por confessar o crime.