A Polícia Civil prendeu João Vitor Rodrigues, de 39 anos, acusado do assassinato de Admir Acosta, de 54 anos. Ele teria cometido o crime no feriado de terça-feira (12), em Corumbá e foi detido neste sábado (16), no município.
Segundo o Diário Corumbaense, João Vitor, que confessou o crime, e se apresentou com advogado um dia após o assassinato. Ele prestou depoimento e foi liberado. Porém, a Justiça expediu mandado de prisão e ele foi preso em sua residência.
Em depoimento ao delegado Nicson Lenon Cruz Galisa, João admitiu o homicídio, afirmou que provocações e desavenças entre ambos aconteciam há tempos. Também alegou legítima defesa e disse que no dia do fato, a vítima o teria provocado e quando foi tirar satisfação, "acreditou" que Admir estava armado. O homem foi indiciado por homicídio e liberado porque, segundo o delegado, não houve flagrante. No entanto, isso poderia mudar se houvesse alguma outra situação apurada pela investigação. A Polícia Civil não deu mais informações sobre a prisão.
O crime
A esposa de Admir testemunhou o crime, ocorrido na rua Rio Grande do Norte, parte alta de Corumbá. Ela disse que por volta das 19h50, o marido estava fazendo limpeza em frente da casa e ao seguir para um terreno baldio para jogar entulho, foi atropelado por João Vitor, e, logo em seguida, ele desceu do carro e golpeou a vítima com um facão na cabeça e no pescoço. Admir morreu no local.
O acusado estava na companhia de outro homem, que permaneceu o tempo todo dentro do automóvel, de acordo com a mulher. A testemunha também disse à Polícia Militar que o motivo do crime seria passional, pois, Admir, teria tido um relacionamento extraconjugal com a esposa do autor.