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Polícia

há 3 dias

Suplente de vereador participava de quadrilha que movimentou R$ 300 milhões

O núcleo sul-mato-grossense da quadrilha, ao qual Ronaldo está ligado, mantinha estreitos vínculos com o estado do Rio Grande do Norte

O suplente de vereador de Campo Grande (MS), Ronaldo Cardoso, conhecido como Ronaldo da Cab (Podemos), é apontado como integrante de uma organização criminosa interestadual envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 300 milhões em três meses . Ronaldo foi preso no estado do Rio Grande do Norte, durante a Operação Chiusura, coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

As investigações revelam que Ronaldo fazia parte do chamado “Núcleo Sinaloa”, vinculado a uma facção criminosa com ramificações em vários estados e até fora do país. Segundo a PCDF, o grupo movimentou mais de R$ 300 milhões em apenas três meses, utilizando empresas de fachada e contas bancárias para ocultar a origem dos recursos ilícitos.

O núcleo sul-mato-grossense da quadrilha, ao qual Ronaldo está ligado, mantinha estreitos vínculos com o estado do Rio Grande do Norte, onde um dos envolvidos possuía uma pousada de alto padrão usada para lavar dinheiro do tráfico. 

A operação também resultou no sequestro de 17 veículos e sete imóveis, entre eles uma mansão em condomínio fechado, localizada em Goiás. Além disso, dezenas de contas bancárias foram bloqueadas, incluindo as de uma fintech em São Paulo que operava valores milionários.

De acordo com a Polícia Civil, os criminosos levavam uma vida de ostentação em diversas regiões do país. Conforme o Metrópoles, o líder do grupo no Distrito Federal possuía uma fazenda dedicada à criação de gado leiteiro em Planaltina (DF), mas recentemente se mudou para uma residência de luxo em Florianópolis (SC). Já em Maceió (AL), o núcleo nordestino operava a partir de um apartamento de alto padrão no bairro nobre de Ponta Verde.

A operação Chiusura contou com o apoio de forças de segurança de vários estados e envolveu o cumprimento de 19 mandados de prisão e 80 de busca e apreensão. O grupo criminoso é acusado de tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, os investigados podem pegar mais de 30 anos de prisão.

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