A mulher de 27 anos que sobreviveu ao atentado, que terminou com a morte de Jennifer Gimemes Morgenrotti, recebeu alta do hospital. Ela não corre mais risco de vida, de acordo com informações da Polícia Civil.

A jovem, que teve a identidade preservada, estava internada em Campo Grande após ser atingida por um disparo de espingarda no domingo (23), em uma fazenda de São Gabriel do Oeste, a 168 quilômetros da Capital. O autor, Eurílio Ferreira de Andrade, de 61 anos, fugiu, mas foi preso posteriormente.

Após o crime, a mulher foi socorrida e encaminhada ao hospital local e, posteriormente, transferida para a Campo Grande. Ela apresentava hematoma extenso na coxa direita, sinais de esganadura no pescoço, escoriações nos membros superiores e corte contuso na mão direita.

Conforme informado pelo TopMídiaNews, a mulher e Jennifer haviam sido contratadas por Andrade para um programa sexual, pagando R$ 1 mil. No entanto, uma discussão teria ocorrido por pensão alimentícia, visto que o autor afirmou ter uma filha de menos de dois anos com a vítima sobrevivente, mas que não está registrada no nome dele.

A briga levaram as mulheres a tentarem fugir do autor, porém, durante a tentativa de fuga, a jovem entrou em luta corporal com Andrade, que estava armado com uma espingarda calibre 22. A vítima foi ferida na testa durante o confronto, mas conseguiu se fingir de morta para escapar.

Eurílio perseguiu Jennifer e disparou vários tiros contra ela. O corpo de Jennifer foi carregado em uma carriola até uma área próxima a uma cachoeira na fazenda. Ao retornar ao local, Andrade percebeu que a outra jovem havia fugido e conseguido socorro em uma propriedade vizinha.

O idoso ligou para o genro logo após o crime, confessando ter assassinado Jennifer. Ele tentou se esconder em uma propriedade a cerca de 50 quilômetros do local do crime, mas foi localizado e preso em flagrante pela polícia.

A mulher foi socorrida e encaminhada ao hospital local e, posteriormente, transferida para a Campo Grande, com hematoma extenso na coxa direita, sinais de esganadura no pescoço, escoriações nos membros superiores e corte contuso na mão direita.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura os detalhes e motivação do crime.