A SES (Secretaria de Estado e Saúde) confirmou que a morte de um idoso de 72 anos, que não teve o nome revelado, registrada no dia 27 de janeiro deste ano, ocorreu por dengue hemorrágica. O paciente foi internado na Santa Casa de Campo Grande, apresentando sintomas de dengue.
O quadro evolui para insuficiência respiratória e o homem não resistiu. Ao analisar o caso, a Secretaria confirmou que o paciente apresentava histórico de dengue. Existia ainda, suspeita de que uma criança de 5 anos teria morrido por dengue hemorrágica na Capital, mas a SES afirma que exame de biologia molecular, PCR, deu negativo para a doença.
Na última semana, o secretário municipal de saúde, Marcelo Vilela, comentou sobre o assunto e disse que existem dois tipos da doença. Segundo Vilela, o público mais vulnerável à dengue hemorrágica está abaixo de dez anos e também idosos.
A Sesau informou ainda que, desde janeiro, foram expedidos protocolos com a intenção de monitorar os atendimentos para casos de dengue, zika e chikungunya, além da capacitação de profissionais.
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informa que o número de casos prováveis de dengue no Brasil, em janeiro deste ano, mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2018. Até o dia 02 de fevereiro, registrou-se aumento de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos prováveis da doença. Quando verificado a incidência, em 2019, os casos chegam a 26,3 por 100 mil habitantes.
Em relação ao número de óbitos, o país registrou, até o momento, cinco mortes, sendo: Tocantins (1), São Paulo (1), Goiás (2) e Distrito Federal (1). Em 2018 foram notificados 23 óbitos.