Com o discurso de que o momento segue sendo de trabalho, os caminhoneiros sul-mato-grossenses não vão aderir à greve nacional, prometida para acontecer nesta segunda-feira (1°), em todo o país.
Nas estradas de Mato Grosso do Sul, o movimento é tranquilo e, conforme o presidente do Sindicam-MS (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul), Roberto Sinai, "todo mundo entendeu que o melhor é seguir trabalhando". O sindicalista explicou que conversou com equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e não houve nenhum fato nas rodovias.
"Não tem nenhum impedimento, todo mundo está trabalhando de forma democrática. A primeira semana de trabalho é essa que vai começar a colheita de grãos. Não temos outra alternativa", disse.
Sinai argumentou que o movimento nessas primeiras semanas será devido à colheita de soja e que parar não faria sentido, prejudicando ainda mais a categoria, que reivindica melhores condições. "Precisamos de mais condições, mais seguranças nas estradas e melhora nos preços do diesel".
O sindicalista ainda comentou que só iria fazer um movimento caso todas as opções de diálogo com o Governo Federal se esgotassem. Porém, ressaltou que, apesar das reivindicações, o assunto não chegou até as autoridades.
Roberto Sinai cutucou dizendo que "meia-duzia de gato-pingado está tentando fazer barulho", em referência à greve nacional, mas que isso não reflete na posição da categoria sul-mato-grossense.