Após tentar e não chegar a um acordo com o Governo de Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar dá início a uma paralisação nesta sexta-feira (1), que começa com a doação de sangue dos militares no Hemosul de Campo Grande e segue até amanhã (2). A corporação decidiu realizar um aquartelamento de 24 horas, com objetivo de protestar contra a postura do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
A tropa demonstra total insatisfação diante das reuniões realizadas pela ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) em todo o Estado. No total, 13 assembleias foram realizadas e a maioria dos militares optou por parar durante um dia.
O aquartelamento será realizado na Capital e em Dourados, cidades que concentram a maior parte do efetivo da PM e dos bombeiros.
“Vamos parar por 24 horas. A princípio, só por um dia, pois temos que proteger a sociedade e não podemos deixá-la a mercê da vagabundagem. Quero que o Governo nos chame amanhã e dê tratamento igual. Na outra semana, teremos novas deliberações”, afirmou Edmar Soares da Silva, presidente da entidade.