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Polícia

02/08/2022 19:00

Roubo das empregadas, 'susto' da irmã, cunhado e morte: investigação de pecuarista avança

Até o momento, três dos principais envolvidos estão presos e a polícia deve investigar possível participação da irmã de Andreia

Um dos nomes fortes da pecuária sul-mato-grossense, Andreia Aquino Flores, de 38 anos, morreu na última quinta-feira (28), em um dos crimes menos vistos em Campo Grande nesse ano, o latrocínio, um roubo seguido por morte. Ela teria sido surpreendida por aquelas que tinham talvez a sua confiança - as empregadas, que arquitetaram um plano de roubo, mas que tudo falhou após a sua morte.

A investigação ainda segue a pleno vapor pela Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), mas que pode dar um salto enorme com a prisão de Pedro Ben-Hur Ciardulo, de 21 anos. Ele foi preso após troca de informações entre as forças policiais da capital e da cidade de Dourados.

Lucimara Rosa Neves, 43 anos, e a filha Jessica Neves Antunes, 24 anos, são acusadas de arquitetar todo o plano inicial que envolveria apenas um roubo. Elas foram presas em flagrante ainda na noite do crime e tiveram suas prisões convertidas em preventivas durante audiência de custódia no sábado (30).

Mas por que a morte?

Na ordem cronológica dos fatos, o ponto de partida teria começado ainda no estacionamento de um atacadista na região do Tiradentes, onde o trio marcou o encontro para dar início a execução do plano. Todos os fatos foram narrados pelas empregadas em depoimento após a prisão, e neles, elas confessaram que arquitetaram o plano.

Para não ficarem sozinhas na empreitada, Jessica teria 'contratado' Pedro para participar do crime e isso envolveria uma quantia significativa. Diante da aceitação, o plano era apenas controlar a situação e fazer o roubo, mas isso evoluiu devido à agressividade do jovem.

Ao chegaram no condomínio, uma das empregadas foi colocada num quarto separado e Andreia levada para outro, mas como percebeu algo estranho, a pecuarista reagiu e isso teria provocado a ira de Pedro, que estrangulou a vítima até a morte.

A mando da irmã?

Em depoimento, Lucimara disse querer forçar a patroa a assinar um contrato, solicitado pela irmã de Andreia. Ela disse que a irmã ofereceu R$ 50 mil para a empregada convencer Andreia a assinar o documento. No entanto, essa irmã não tinha conhecimento do plano das próprias empregadas.

Ela disse que a ideia era fazer a patroa assinar o contrato, que havia sido rasgado na semana passada. Ela não especificou do que se tratava o contrato.

Na Justiça, corre um processo entre Andreia e a sua irmã por conta da divisão da herança de seu pai, que morreu há alguns anos. A briga envolve dinheiro, gados e outros pontos que estavam sendo discutidos por intermédio do poder judiciário.

Até dívidas eram pagas por pecuarista

Trechos do depoimento de Lucimara mostram que a empregada tinha quase uma relação 'perfeita' com Andreia, isso porque a pecuarista pagou todas as dívidas dela, mas nem isso parece ter mexido com o coração da autora que seguiu com plano de falso roubo que terminou com o latrocínio.

Para a polícia, a acusada confessou que Andreia já chegou até a pagar dívidas que a empregada tinha com agiotas. Ela alega que teria um caso amoroso com a vítima, que não estaria medindo esforços para dar uma vida tranquila a Lucimara.

Ao relembrar de Andreia, a empregada afirma que a patroa tinha até se comprometido em pagar uma dívida dela, de R$ 4 mil.

Agora com a prisão de Pedro Ben Hur, a DERF deve dar um passo gigantesco para concluir a investigação referente a este caso de latrocínio. Sua vinda para Campo Grande deve culminar na passagem pela audiência de custódia, que definirá se ele fica em liberdade ou é preso preventivamente pelo crime.

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