Após cerca de quatro horas de trabalho, a polícia civil terminou por volta das 12h30 a reconstituição da morte do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos. Além do professor Deivid de Almeida Lopes, 38 anos, e o adolescente de 14 anos que confessou o crime, pelo menos mais três adolescente recriaram a trajetória do dia do crime.

De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), testemunhas que estiveram com Kauan no dia do crime também foram chamadas para relatar o que teria acontecido. A polícia não confirma, mas a possibilidade de se tratarem de outras vítimas do suspeito.

Lauretto destacou que Deivid não se manifestou sobre o assunto durante toda a reconstituição, mas as informações dos demais participantes devem ser confrontadas com o inquérito. O delegado esclarece que também deve analisar os laudos da perícia e apresentar os detalhes da investigação na próxima terça-feira (22).

A reconstituição foi realizada na casa do professor, no Bairro Coophavilla II, em Campo Grande. Um cordão de isolamento de aproximadamente 200 metros foi instalado pela polícia e restringiu o acesso ao local em que supostamente a vítima teria sido morta, conforme relato do menino de 14 anos.