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Polícia

há 11 horas

Reação de bebê por morfina: Santa Casa diz que teste alérgico não é previsto em hospitais

Medida seria questionar sobre uso de medicações anteriores e possíveis reações prévias

Santa Casa de Campo Grande se defendeu de questionamentos feitos pela mãe de uma bebê de 1 ano e 11 meses, que teve reação alérgica grave à morfina, em Campo Grande. O hospital diz que o teste de alergia a medicamentos não faz parte do rol de procedimentos médicos. 

A denúncia da mãe da criança foi publicada pelo TopMídiaNews nesta terça-feira (24) em relação  ao caso ocorrido em 18 de dezembro. Para a mulher, a filha – que sofreu uma fratura no fêmur - quase morreu ao receber dose ou superdose de morfina de uma vez, sem antes averiguar se a pequena é alérgica à substância. 

Conforme a diretoria do hospital, não existe recomendação de teste para o risco de reações anafiláticas em razão desses eventos negativos serem, em geral, raros.  

''O procedimento [correto] consiste em perguntar sobre o uso de medicações anteriores e possíveis reações prévias. Tal procedimento é padrão em todos os hospitais e demais unidades de saúde'', justificou a unidade de saúde. 

Negligência 

A Santa Casa comentou também sobre a acusação que a equipe de plantão – em especial uma suposta enfermeira – não teria prestado socorro à criança durante o processo de reação da bebê à morfina.   

''... a médica foi prontamente acionada pela equipe de enfermagem, e todos os procedimentos adequados ao tratamento da anafilaxia foram realizados. A paciente foi transferida para a Área Vermelha para maior vigilância do quadro clínico'', diz trecho da nota. 

Outro ponto destacado é que, ao contrário do que a mãe da menina denunciou, a Santa Casa nega que a criança tenha tido parada cardíaca e se manteve estável naquele momento.  

Conselho 

A reclamação da mulher também foi sobre insinuações de parte dos profissionais do hospital sobre possível caso de maus-tratos, por conta da fratura na perninha da filha. Já o hospital garantiu que é rotina e por conformidade com as exigências da lei que o Conselho Tutelar seja acionado em casos semelhantes. 

''Esta prática é necessária especialmente em casos de fraturas de fêmur, que não são comuns em crianças de um ano e 11 meses. Tal medida visa garantir a maior segurança da criança, e o hospital realiza essa ação de forma rotineira'', diz o texto. 

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