A irmã de Devanir Paltanin, 46 anos, usou as redes sociais para lamentar o ocorrido com seu irmão nesta semana em Campo Grande. O corpo do homem foi encontrado com marcas de violência, sangue ao seu redor em uma casa na Vila Bordon, na última quarta-feira (23).
Na publicação, que recebeu bastante comentários de apoio, Edna Bassani Paltanin descreveu seu sentimento e afirmou que está em luto pela perda do irmão.
"Luto pelo irmão, quanta tragédia meu deus", disse. A publicação aconteceu no final da noite desta sexta-feira (25), horas após o registro do boletim de ocorrência ser feito na 7° Delegacia de Polícia Civil.
Devanir foi assassinado na quarta-feira, mas o corpo da vítima só foi encontrado na manhã do dia seguinte pela Polícia Civil. Quem ajudou na localização foi pai do autor do crime, identificado pela polícia como Carlos Roberto Silva Strogueia, 24 anos, que permanece foragido.
A vítima estava nua e coberta por um cobertor, mas após uma averiguação mais detalhada da perícia, notou-se que a vítima tinha perfurações pelo corpo, possivelmente causadas por um cutelo. Ao lado do corpo havia muito sangue.
Segundo o boletim de ocorrência, o pai do autor contou que seu filho buscou ajuda pela manhã em sua casa, mas percebeu que ele tinha algumas lesões nas mãos e no peito, tendo resquícios de sangue e bastante transtornado. Na justificativa, o rapaz disse haver brigado com uma pessoa e precisaria ser levado para um endereço no bairro José Pereira.
O pai, de 49 anos, ainda explicou que seu filho estava aparentemente sob efeito de drogas e não queria ir ao médico. Por conta desses detalhes e a desconfiança de um carro estacionado na casa do seu filho, ele solicitou auxílio da Polícia Civil, que desempenhou uma equipe até o endereço na Vila Bordon.
A perícia técnica também foi acionada, pois na casa havia muito sangue, roupas e objetos espalhados pelo chão. No local onde o corpo foi encontrado, também tinha um cachimbo para o consumo de drogas, o cutelo em cima de uma pia na cozinha e uma embalagem de preservativo aberta, mas sem o produto.
O caso foi registrado como homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso.