As primeiras investigações da Polícia do Paraguai apontam que a psicóloga Juana Elva Rojas de Cáceres, de 64 anos, foi levada à força para o motel onde foi assassinada na noite desta sexta-feira (3) em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã. Ela foi morta com pelo menos 28 facadas.
De acordo com a perícia, as facadas atingiram tórax, peito, costas, rosto e mãos, levando a hipótese que antes da morte, agressor e vítima estiveram em uma luta corporal.
A polícia, conforme o site Ponta Porã News, acredita que um paciente seja o principal suspeito. Na dinâmica inicial do crime, a psicóloga saiu de sua casa para atender uma pessoa e ainda por situações a serem esclarecidas, foi levada para o motel.
Pouco depois do ataque, o suspeito deixou o estabelecimento com o veículo e os pertences de Juana.
Contudo, antes de sair do motel, o homem pagou apenas uma parte da estadia e como não houve o pagamento do restante da conta, o serviço do motel foi até o quarto onde a vítima e o agressor estavam, quando o gerente do motel encontrou a mulher no chão e sem vida.
De acordo com informações do site Capitan Bado, Juana chegou por volta das 20h ao motel Pimenta com um homem, que pagou a estadia e saiu sozinho duas horas depois.
A Polícia foi acionada e parentes da vítima a reconheceram. O subcomissário Hugo Velázquez, da Terceira Delegacia de Polícia de Pedro Juan Caballero afirmou que o marido da vítima Orlando Cáceres denunciou o desaparecimento dela antes do crime.