Professor de história de 69 anos, condenado pelo estupro de três alunas em uma escola de Aparecida do Taboado, conseguiu reduzir a indenização devida às vítimas. Ao invés de R$ 10 mil, ele terá que pagar apenas R$ 3 mil para cada uma das estudantes.

A defesa do réu tentou extinguir a pena, alegando falta de provas. No entanto, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) rejeitou o pedido, cedendo apenas na questão da indenização por danos morais.

Segundo o inquérito policial, o professor abusou de duas meninas e um menino entre os anos de 2016 e 2018. As vítimas cursavam o 7º ano na época dos crimes, com idades entre 12 e 13 anos.

O réu tinha o costume de tocar as nádegas e seios dos estudantes e dava desculpas esfarrapadas como “arrumar o celular no bolso” ou escorregar a mão do braço pelo corpo das vítimas.

Em 2018, conforme a investigação, o denunciado fez gestos com a mão e a boca, simulando sexo oral, ordenando que uma das crianças repetisse tais gestos perante os demais alunos da sala de aula.

Ele ainda tecia elogios de cunho sexual às vítimas, dizendo que estavam " lindas", "corpulentas", e que elas deveriam se envolver com homens mais velhos, que não se arrependeriam.

O professor foi condenado a 02 anos, 02 meses e 20 dias de detenção, em regime aberto, convertida em prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária consistente no pagamento de 10 salários mínimos, a favor de uma entidade.