A prefeita Niágara Kraievski (Progressistas) denunciou caos e falta de transparência em processos de licitação em Coronel Sapucaia, às vésperas do atentado a tiros, na madrugada de sábado (4). A residência dela foi alvo de 15 disparos,
Conforme a própria prefeita divulgou no Facebook, o espaço físico da central de compras da prefeitura estava sucateado, sem quaisquer condições de trabalho. Ela, no entanto, destacou que o mais grave seria a falta de transparência e informações sobre os processos de licitação na cidade, na gestão anterior, de Rudi Paetzold.
Ainda segundo dito por Niágara, a gestão dela solicitou detalhamento dos contratos e ou processos de licitação à administração que terminou em 31 de dezembro de 2024. Porém, a prefeita disse que o pedido não foi respondido. O objetivo dela era fazer aditivos nas compras de materiais essenciais à cidade.
''... hoje não temos licitação de oxigênio, que é vital para a saúde das pessoas que necessitam. Não temos licitação de gás de cozinha... não temos licitação de merenda escolar...'', lamentou Kraievski.
A gestora eleita em outubro de 2024 pediu paciência à população e garantiu que trabalha arduamente para colocar tudo em ordem.
Atentado
Um dia após a gravação ser postada na rede social, a casa da prefeita foi alvo de 15 disparos. A Polícia Civil e Perícia Técnica encontraram 11 perfurações no portão do imóvel e a gestora suspeita que o ataque tenha motivação política.
''... nunca procurei ter inimigos e nenhuma família de Coronel Sapucaia merece passar por isso'', disse a prefeita, garantindo que o ato criminoso não irá intimidá-la.
O espaço está aberto para manifestação da gestão anterior.