Prazo para a Segurança Pública do MS identificar manifestantes bolsonaristas, que prejudicam o ir e vir na Duque de Caxias, em Campo Grande, termina nesta quarta-feira (9). Apesar disso, manifestantes que questionam o processo eleitoral seguem na via.
A determinação, expedida na segunda-feira (7), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, era para forças policiais – estaduais e federais – identificarem quem causava tumulto, estacionava em local proibido, assim como os líderes e financiadores do protesto, em frente ao Comando Militar do Oeste.
Pela manhã, a assessoria da Sejusp informou que havia coletado materiais como vídeos, fotos, conversas em aplicativos de mensagens, como Telegram e WhatsApp, além de placas de carros de infratores. No entanto, não detalhou se houve abordagens ''corpo a corpo''.
No final da tarde desta quarta-feira, o órgão destacou que cumpriu todas as determinações e que a coleta de informações foi feita por meio do Serviço de Inteligência. A pasta destacou que as informações obtidas serão repassadas ao ministro Alexandre de Moraes. Foi destacado que não havia ordem de prisão ou de retirada de manifestantes, somente a identificação deles.
Infrações
Na manhã desta quarta-feira, o TopMídiaNews constatou que uma das faixas de rolamento da Duque de Caxias, sentido centro-bairro, ainda estava bloqueada. Também havia carros de manifestantes estacionados no canteiro central da via.
Protesto
Bolsonaristas acampam desde a segunda-feira (31), em frente ao Forte Pantantal (CMO). Há caminhões, barracas e ônibus na via. Eles reclamam de suspeitas de fraude no processo eleitoral e, alguns, pedem intervenção militar ou intervenção federal.
O feriado de Finados e o ultimo final de semana, foram os dias com maior presença de manifestantes. Inclusive Campo Grande chegou a ser destaque no Twitter, na seção ''trending topics'', como um dos pontos mais importantes do País, em relação às manifestações.