O policial penal Eder William Ador, de 42 anos, e a defesa entraram com um recurso para tentar a absolvição da pena imposta por atuar em uma organização criminosa e planejar o atentado contra próprios colegas de farda em presídio de Mato Grosso do Sul. Ele foi preso em operação do Gaeco no ano de 2022, denunciado e teve sentença proferida em julho deste ano.
Ele recebeu uma pena de 8 anos e 5 meses, estando atualmente preso no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Naquela oportunidade, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado entendeu que Ador tinha participação como uma espécie de pombo-correio de uma facção criminosa atuante no Estado.
Esses bilhetes coletados pelo policial penal, que era lotado na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira, continha o plano de atentado contra cinco agentes penitenciários, além de outros membros de outra facção criminosa.
A reportagem do TopMídiaNews entrou em contato com a defesa Gledson Alves de Souza, que explicou que um recurso de apelação foi impetrado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e aguarda julgamento. "Buscamos a absolvição dele, tendo em vista que o lastro probatório é muito frágil", disse o advogado.
Gledson enfatiza que o juízo autorizou a interceptação telefônica e quebra de sigilo bancário dele, mas que nada foi encontrado com poder de incriminação.
A tentativa, segundo a defesa, é reverter o caso e ter a absolvição de Eder. "Agora iremos aguardar a data da sessão de julgamento do recurso de apelação e esperamos que a tese defensiva seja acolhida pela câmara criminal", finalizou o advogado.