O caso da mulher morta com um tiro na cabeça na noite desta quinta-feira (10), no Jardim Presidente, em Campo Grande, é inicialmente tratado como homicídio simples. Esse é o primeiro indicativo como aponta o boletim de ocorrência registrado na delegacia de plantão.
Inclusive, o registro policial traz um detalhe importante de que as forças de segurança não teriam sido acionadas para o local.
Em trecho do boletim de ocorrência, é apontado que o fato não teria sido remetido ao centro de operações, o Copom, nem mesmo para a equipe que estava de plantão na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a mulher não portava documentos quando foi atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada para a Santa Casa, conforme descrito por um funcionário do hospital que procurou a delegacia.
Ela chegou com um ferimento de arma de fogo na cabeça e foi encaminhada ao CTI (Centro de Terapia de Intensiva), onde permaneceu, mas durante a manhã desta sexta-feira (11), ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
O corpo foi encaminhado para o IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal).