A polícia ainda procura o jovem Giovane Jorge de Oliveira da Silva, que teria sido a 4° vítima do “Tribunal do Crime”, envolvendo assassinados motivados por vingança no ano passado, em Três Lagoas. O corpo dele teria sido fotografado e divulgado nas redes sociais, mas ainda não foi encontrado.
Geovane escapou de morrer durante um confronto entre gangues de bairros distintos, mas foi pego em seguida. Segundo o site JP News, desconfiado, Giovani dormiu na casa de vizinhos para não ser pego, no entanto, viu o pai Paulo Vieira da Silva sendo levado em seu lugar pelos criminosos. Paulo foi levado a uma casa onde foi torturado, morto e jogado as margens da rodovia BR-158, saída para Brasilândia.
Dias depois, acreditando estar sendo levado ao encontro dos assassinos de seu pai, foi pego pela gangue, morto e jogado no rio Sucuriú. O corpo ainda teria sido fotografado e divulgado nas redes sociais, mas ainda não foi encontrado. O SIG (Setor de Investigações Gerais), de Três Lagoas procura pelos restos mortais da vítima.
Há cinco dias, pelos menos dois adolescentes foram apreendidos e oito pessoas presas durante a “Operação Nêmesis”, deflagrada no município. A ação mirou envolvidos em três assassinatos ocorridos no ano passado na cidade que faz divisa com o estado de São Paulo. Os casos foram motivados por vingança.
Os envolvidos prestam depoimento na delegacia do município. As apreensões e prisões ocorreram nos bairros Guanabara e Vila Haro, onde os integrantes das gangues moravam. São pelo menos 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Alguns são cumpridos no Presídio de Segurança Média do município.
Investigações apontam que a ordem de execução de alguns casos foi dada de dentro da unidade penal, informou o delegado regional Rogério Makert. No presídio, os mandados são contra três detentos.
As vítimas assassinadas, que motivaram a operação são: Maciel Soares de Souza Junior – morto no dia 5 de maio de 2017; Paulo Vieira da Silva, pai de Giovane assassinado dois dias depois e Giovane Jorge de Oliveira da Silva, que está desaparecido há um ano, porém é considerado morto pela polícia.