O suspeito de cometer um incêndio em residência preso durante diligências realizadas pela Polícia Militar de Ponta Porã na tarde deste domingo (30). O local do crime é um assentamento situado em Nova Itamarati, ali também foi encontrada uma mulher queimada. O rapaz, identificado Claudemir Barbosa Ferreira, 23 anos, conhecido como “Toco”, foi preso na tarde deste domingo (30) durante diligências realizadas por Policiais Militares com apoio da ALI (Agência Local de Inteligência) da Polícia Militar de Ponta Porã.

Toco confessou, ao ser capturado, que teria sido motivado por vingança, os investigadores o encontraram após obterem informações com testemunhas e descobriram que a vítima também teve a caminhonete incendiada. A mulher foi identificada como María Cristina Rojas, 54 anos, encontrada carbonizada, após ter a residência incendiada. De acordo com informações do Porã News, ela teria saído de um  bar nas imediações do assentamento em companhia de Claudemir.

O suspeito foi localizado na casa da mãe em companhia de dois indivíduos, um de 24 e 23 anos, em posse de um revólver do calibre 38 e munições e também receberam voz de prisão, ainda durante os procedimentos a dupla os policiais, notaram a presença de Claudemir escondido em um dos cômodos da residência e acabou confessando o violento crime.

Ele disse aos militares que executou a vítima porque María tinha um problema com o irmão dele e inclusive pretendia mandar matá-lo.

 Na noite de sábado ele se aproximou da mulher que sem lhe reconhecer o convidou para ir à residência, durante a madrugada o jovem aproveitou e deu um mata leão na vítima, até que ela perder a consciência e ficar desacordada. Momento em que aproveitou para atear fogo em um colchão e saiu do local indo para a residência da mãe onde acabou preso na tarde de domingo por homicídio qualificado

Claudemir disse que conhecia a vítima e só na noite de sábado se aproximou da mesma quando esta se encontrava no bar, onde beberam juntos até ser convidado pela mesma para ir a sua residência, onde acabou sendo morta. A polícia acredita que ela ainda estava viva e morreu em decorrência do fogo, situação que deverá ser esclarecida pelos exames necroscópicos do IML da Polícia Civil de Ponta Porã.

O autor juntamente dos dois indivíduos recebeu voz de prisão e foram encaminhados com as  várias evidências relacionadas ao homicídio à  Delegacia de Polícia Civil da cidade.