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Polícia

17/08/2022 18:12

Polícia paraguaia oferece recompensa para localizar líder de facção criminosa

Ele está foragido após se envolver em crimes violentos na cidade

A Polícia Nacional do Paraguai oferece recompensa de 10 milhões (R$ 8 mil em reais) para quem dar informações que ajudem a polícia a localizar Dionisio Patrón Bustamante, líder da um facção criminosa intitulada por União do Povo Paraguaio (UPP). O perigoso criminoso mantém moradores de Alto Verá e San Pedro del Paraná na ansiedade.

Segundo informações da polícia paraguaia, Bustamante voltou a se envolver em outro evento violento ocorrido no último sábado (13), onde houve confronto entre a quadrilha criminosa e outro grupo criminoso, aparentemente por controle territorial.

No incidente, um homem morreu e outro ficou ferido. A Polícia não descarta que o ataque tenha sido realizado por um grupo de vigilantes, cansados dos ataques cometidos pelo grupo Bustamante.

Tudo aconteceu em uma casa da empresa "Vy'a Raity" em Alto Verá, onde estavam Bustamante, seu sobrinho adolescente e os irmãos Insfrán; um deles baleado, outro ferido e outro desaparecido.

No entanto, em meio ao tiroteio, Bustamante e seu sobrinho conseguiram fugir do local. Os estranhos atacaram a casa onde estavam com balas e também tentaram incendiá-la.

Embora o fato tenha ocorrido no sábado, por volta das 21h00, a Polícia tomou conhecimento do fato 16 horas depois, quando Isidro Insfrán, um dos feridos, chegou a um centro de saúde.

A UPP é uma quadrilha que mantém os moradores de San Pedro del Paraná e Alto Verá em perigo e é atribuído a vários atos criminosos, como assaltos, roubos, roubo de gado, sequestro e até abuso de suas vítimas.

O grupo criminoso foi praticamente dissolvido pela Polícia em 2016, com a prisão de alguns de seus integrantes e a fuga de outros para a Argentina, incluindo Dionicio Bustamante.

Ele mesmo foi preso na cidade de Pilar, província de Buenos Aires, e posteriormente extraditado para o Paraguai, mas conseguiu sair da prisão anulando seis dos sete processos contra ele.

O promotor do caso ignorou procedimentos importantes, como os atos de investigação do réu principal.
 

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