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Polícia

29/07/2019 09:45

Condutor de veículo de luxo que matou idosa atropelada e fugiu sem prestar socorro é identificado

Condutor matou um motociclista com outro veículo de luxo em 2014.

A Polícia Civil identificou o motorista do Porsche que atropelou e matou a diarista, de 65 anos, em uma faixa de pedestre no bairro dos Jardins, Zona Oeste e área nobre da cidade de São Paulo na manhã da última sexta-feira (26). Em 2014, Fábio Alonso de Carvalho atropelou e matou um motoboy quando dirigia um Mustang.

Audenilce Bernardina dos Santos estava a caminho do trabalho, quando foi atropelada por volta das 6 horas no cruzamento da Rua Augusta com a Alameda Franca. Uma testemunha disse à polícia que o motorista chegou a sair do carro e olhar a idosa, mas voltou para o carro e saiu.

A polícia já localizou o automóvel e identificou o condutor, que segue foragido. Diarista morreu na faixa de pedestre, sem socorro. O advogado de Fabio Alonso de Carvalho esteve nesta sexta na delegacia, mas não disse se o cliente vai se apresentar ou não. A TV Globo não conseguiu o contato com ele.

Em 2014, Fábio Alonso foi condenado por ter atropelado e matado um motociclista sem ter prestado socorro à bordo de um Mustang no Itaim Bibi. Se alguém tiver alguma informação que possa ajudar a polícia a identificar o motorista, pode ligar para o Disque Denúncia - o telefone é o 181, e não precisa se identificar.

Antecedentes

Em 2014, o corretor de móveis Fábio Alonso, na época com 34 anos, atropelou e matou o motoboy Aroldo Pereira de Oliveira no cruzamento da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek com a Rua Professor Atílio Innocenti. Ele também não prestou socorro neste acidente e abandonou o carro a quatro quadras do local.

Segundo as investigações, ele havia acabado de deixar uma casa noturna por volta das 6h acompanhado de duas mulheres. Fábio foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, com o agravante de não ter prestado socorro e de ter fugido do local. A mãe do motociclista disse à época que preferiria passar fome a receber indenização.

"Com certeza [prefiro passar fome], porque enquanto eu tiver força, esse dinheiro eu não quero. Meu filho era mais importante, isso não vai trazer ele de volta", disse Selma de Assis Pereira Oliveira. Aroldo Pereira de Oliveira tinha dois empregos, trabalhando como motorista no Itaim Bibi e no setor de check-in no Aeroporto de Congonhas. Selma disse que o filho tinha medo de andar de moto.

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