A polícia segue em busca de informações sobre as envolvidas e as testemunhas do caso da de Gabrielly Ximenes Souza, 10 anos, que morreu na manhã desta quinta-feira (6), na Santa Casa de Campo Grande. Menina vai ser velada ainda hoje.
A delegada responsável pelo caso, Fernanda Félix, titular da Deaji (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), informou que as buscas estão sendo feitas, mas que ainda não tem muita novidade sobre o caso. Uma das suspeitas, de 10 anos, foi identificada.
A menina foi espancada no dia 29 de novembro ao sair da escola Lino Villachá, na zona norte, em Campo Grande. Conforme assessoria de imprensa do hospital, a criança já havia sido atendida no local no dia do acontecido, e relatou dores na região lombar e na cabeça.
Gabriela retornou ontem (5) ao local, com febre e sem conseguir se manter de pé. Outros exames foram realizados e a menina diagnosticada com artrite séptica, infecção no líquido e tecidos de uma articulação, geralmente causada por bactérias, mas ocasionalmente por vírus ou fungos.
A paciente não resistiu e morreu hoje por volta das 6h30, após várias paradas cardiorrespiratórias.
O caso
Gabrielly Ximenes Souza foi agredida por três colegas da escola Lino Vilachá, que fica no bairro Nova Lima, no dia 29 de novembro. Duas adolescentes de 14 anos e uma criança de 10 anos são suspeitas de terem espancado Gabrielly próximo ao local. A menina foi submetida à cirurgia, mas não resistiu e veio a óbito às 6h30 desta quinta-feira.