O policial militar ambiental, Lúcio Roberto Queiroz Silva, se apresentou à Delegacia de Atendimento à Mulher, na tarde desta terça-feira (8), em Paranaíba. Ele é suspeito de assassinar a esposa, Regienni Araújo, 32 anos e o corretor de imóveis, Fernando Enrique Freitas, 31 anos, que seria amante dela, no sábado (5), em Paranaíba.
Conforme o site Interativo MS, desde o crime, o militar estaria escondido em uma fazenda e se apresentou primeiro aos militares na sede da Polícia Militar Rodoviária. Na chegada à Polícia Civil, o PM era acompanhado de outro militar ambiental e cobriu o rosto com uma jaqueta.
O advogado do policial, José Roberto Rosa, estava junto do cliente e contou ao site que o militar fugiu por medo de morrer, já que haveria informes que parentes da esposa assassinada poderiam matá-lo. Quem vai continuar as investigações é a delegada Eva Maria Cogo.
Lúcio se entregou à DAM em Paranaíba. (Foto: Reprodução redes sociais)
O crime
Lúcio havia recebido a informação de que a esposa Regienni Araújo, 32 anos, e o corretor Fernando Enrique Freitas, 31 anos, estariam, supostamente, tendo um caso extraconjugal. Ele então foi até a casa do sogro de Fernando e matou o suposto rival.
Na sequência, voltou para casa onde morava para assassinar a esposa. Conforme informações da Polícia Civil, Ilton Cabral da Silva, pai dele, teria tentado desarmá-lo antes de disparar contra Regienni, que estava deitada no sofá da sala, em companhia do filho do casal, de 6 anos.
A esposa do corretor de imóveis é quem teria passado os prints da suposta traição de Regienni e Fernando.