O policial militar, suspeito de matar o tenente aposentado do 9º BPM, João Miguel Além Rocha, está foragido e deve se apresentar na segunda-feira (4), disse o delegado Camilo Kettenhuber Cavalheiro, logo após o crime.
O motivo do homicídio, conforme a polícia, foi um desacerto na venda de um Nissan Tida preto, que não estava no nome de nenhum dos dois policiais. O nome dele não foi apurado ainda, mas testemunhas que sabiam da negociação do veículo foram levadas para a delegacia.
Ainda segundo Cavalheiro, antes do crime, os dois policiais passaram a discutir, trocaram agressões físicas e depois houve uma troca de tiros.
''Encontramos cinco projéteis deflagrados em um revólver calibre 38, que pertence à vítima'', disse Kettenhuber. A arma utilizada pelo suspeito não foi encontrada.
No tiroteio, o jovem Gustavo Oliveira Mendonça, que estava do outro lado da rua onde ocorreu o fato, foi atingido por disparos e até o momento passa por cirurgia na Santa Casa. Essa vítima trabalha em uma bicicletaria na Avenida Gualter Barbosa. Ele chegou a ser dado como morto por populares, porém, agentes do Imol (Instituto Médico e Odomtologia Legal) informaram que a vítima estava na Santa Casa.
O delegado ressalta que nenhum dos dois envolvidos estava em atividade policial, fato que leva o caso para um tribunal comum e não o militar. O policial suspeito de matar o sargento está na ativa da Polícia Militar.
O crime
Por volta das 12h, bombeiros e o Samu foram acionados para socorrer um homem vítima de disparo de arma de fogo, na Avenida Gualter Barbosa, no Bairro Nova Lima.
A vítima, o tenente aposentado do 9º BPM foi atendido pelo Corpo de Bombeiros e médicos do Samu e tentou ser reanimado por 46 minutos, mas não resistiu entrou em óbito.
Gustavo Oliveira Mendonça, 18, foi atingido por disparos de revólver e foi levado para a Santa Casa de Campo Grande.
O autor do homicídio, um outro policial militar, fugiu do local e deve se apresentar à polícia na segunda-feira (4).