A Polícia Federal de Mato Grosso do Sul deflagrou, nesta quarta-feira (5), a terceira fase da Operação Ouro de Ofir. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão Preventiva em Campo Grande.
Os indivíduos presos hoje continuaram com a prática delitiva, mesmo após a deflagração das primeira e segunda fases da Operação Ouro de Ofir, sendo uma continuidade das atividades delitivas. Os investigados se valem da crença das vítimas, as quais, apesar de todas as ações dos órgãos repressivos, seguem acreditando no recebimento de valores.
Os investigados alegam ter parte dos valores referentes à denominada “Operação Au metal” (valor financeiro extremamente significativo que seria proveniente de uma mina de ouro fictícia e que seria repatriado e distribuído pelos herdeiros entre os “investidores”).
A Organização Criminosa cria contratos fictícios com valores exorbitantes que serão doados, a partir da aquisição de “aportes” mínimos. O engodo consiste em manter as vítimas em constante erro, fazendo-as acreditar que, a cada semana, os inexistentes valores serão repassados.
A entrega sempre acaba suspensa em razão de “fatores externos”.
O estratagema criminoso acaba por atrair vítimas em todo o território nacional, já chegando a milhares, as quais seguem acreditando no recebimento dos valores.
O modus operandi continua sendo o mesmo: utilização de redes sociais e de grupos criados em aplicativos de celular, onde são difundidas falsas informações aproveitando da boa-fé e esperança dos “investidores”.
Os criminosos, inclusive, enfrentam e desqualificam Autoridades Públicas e Instituições para tentar manter o estratagema.
Os detidos poderão responder, a depender de sua participação no estratagema delituoso pelo cometimento dos delitos de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e organização criminosa.