Fábio Braga do Amaral, 39 anos, foi encontrado morto em uma cela da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) nesta terça-feira (30). Ele é suspeito de ter estrangulado Érica Aguilar, no Residencial Ramez Tebet, em Campo Grande.
Segundo o advogado Amilton Ferreira, Fábio estava bem abalado emocionalmente e muito preocupado em voltar para o presídio de Segurança Máxima, onde respondeu pelo crime de estupro em outra ocasião.
A princípio, o caso é tratado como suicídio, mas de acordo com o advogado, o colega de cela do pedreiro declarou que estava dormindo e não viu o que aconteceu. A família vai doar os órgãos do rapaz e a polícia vai dar uma declaração sobre o assunto amanhã (31).
O caso
O pedreiro foi preso na manhã deste domingo (28), por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), em Bodoquena, município distante a 273 quilômetros de Campo Grande. Foragido desde o dia 11 de junho, ele estava
trabalhando na construção de uma casa, que usava como abrigo durante a noite.
Fábio é suspeito de matar Érica estrangulada com um lençol, em um apartamento no residencial Ramez Tebet, em Campo Grande. De acordo com a vizinhança, o suspeito chegou no local acompanhado dos filhos da vítima, após levar os dois para fazer um lanche e teria iniciado uma discussão com Érica.
A diarista Érika teria questionado se Fábio teve relações com a filha dela, uma adolescente de 14 anos, e o homem reagiu. A defesa tentava excluir possível feminicídio da denúncia, alegando que os dois nunca tiveram um relacionamento.