O PCC (Primeiro Comando da Capital) comemora, todo dia 31 de agosto, o ‘aniversário’ da facção criminosa. Com isso, as forças de segurança trabalham integradas com ações preventivas e de inteligência para garantir a manutenção da ordem nos presídios de Mato Grosso do Sul.
Diferente do ano passado, quando os detentos gritavam ‘palavras de ordem’, em 2018, segundo a assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), até a manhã desta sexta-feira, ainda não havia sido registrada nenhuma situação que comprometa a rotina de segurança das unidades prisionais do Estado.
Ainda de acordo com a Agepen, mesmo sem conflitos, medidas de segurança estão sendo tomadas para não colocar em risco a vida dos servidores, mas detalhes sobre as ações adotadas não podem ser informadas.
Clima tenso
No ano passado, a situação nacional estava bem mais tensa. Para comemorar o aniversário da facção, os criminosos planejaram matar um juiz federal, um procurador da República, um delegado federal e pelo menos quatro agentes penitenciários de Porto Velho (RO).
A facção criminosa matou três agentes penitenciários federais, entre setembro de 2016 e maio do ano passado, de acordo com investigações da PF (Polícia Federal). Para executar os atentados, o PCC criou células de inteligência que, entre outras ações, monitoram a rotina dos agentes públicos escolhidos como alvos.