O TopMídiaNews fez a seguinte pergunta aos nossos leitores. 'O Brasil registra um aumento da violência em suas maiores cidades. Você sente uma maior insegurança em MS'?. 81% dos participantes responderam que 'a violência está maior' em MS. 12%, disseram que 'está a mesma coisa'. E 8% disseram que 'me sinto mais seguro'.

Conforme os dados estatísticos da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), a violência contra a pessoa diminuiu no Estadp. No entanto, quando se fala em feminicídio - perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino - os números aumentam em comparação com o ano de 2017.

Quanto aos crimes de roubo e furto, em linhas gerais, os crimes diminuíram em comparação ao ano passado. Mas em Campo Grande, houve aumento em relação aos crimes de furto, sendo 8,8% a mais do que no passado.

Estatísitcas

Com base nas informações da Sejusp, o Portal fez um levantamento de referente ao período de 01 de janeiro a 30 de abril, respectivamente, dos anos de 2017 e 2018. Com base nessas informações chegou a esse resultado.

Quanto ao crime de furto foi registrado em 2017, 13.440 casos sendo 5.278 em Campo Grande. Neste ano, até hoje, foram registrados 13.119 casos sendo 5.743 na Capital. No Estado houve diminuição, porém, na Capital houve um aumento de 8,8% nesses crimes.

No crime de roubo, segundo os dados, em 2017, foram registrados 3.902, sendo 2.451 na Capital. Neste ano foram registrados 3.362, sendo 2.127 em Campo Grande. Na Capital, houve redução de 13% neste caso.

Em crimes mais graves, como de homicídio doloso, houve 18 crimes a menos neste ano em comparação ao ano de 2017. Naquele ano, foram registrados 168 casos, sendo 30 em Campo Grande. Neste ano, o casos são de 150, sendo 22 na Capital, seis a menos em relação ao ano anterior.

No crime de homícidio doloso na forma tentada foram registrados 274 casos, sendo 70 na Capital. Neste ano, foram 201, sendo 48 casos na cidade.

Quanto ao femícidio, esses dados preocupam. Em 2017, foram registrados nove casos, sendo dois em Campo Grande. Neste ano, foram registrados 11, sendo apenas um em Campo Grande.  O que representa aumento de 22% neste caso em Mato Grosso do Sul.