Devido a pandemia de Coronavírus, as investigações do espancamento de uma criança de 3 anos, registrada em fevereiro deste ano, no bairro Bom Retiro, em Campo Grande, seguem paralisadas.
De acordo com a mãe da criança, Dayana Pereira, 32 anos, o Covid-19 chegou no momento em que ela teria que levar os laudos na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).
“Eu ia pegar o laudo dos exames na Santa Casa para deixar na delegacia. A delegada ia analisar a conclusão dos exames, mas não consegui levar. Veio esse vírus e paralisou tudo na cidade. Agora estou esperando passar essa pandemia para conseguir levar os laudos e continuar acompanhando as investigações”, diz a mãe.
A criança teve lesão na cabeça e ficou com os dois braços quebrados. Segundo Dayana, o suspeito de espancar a filha tem 11 anos. A família jantava na casa de amigos, enquanto a menina brincava com as crianças. Dayana começou a procurar a menina, que teria desaparecido.
Ela saiu pelas ruas do bairro e uma amiga encontrou a menina machucada na rua. A mãe afirma que, na casa do menino que brincava com a criança, tinha muito sangue no chão. O menino nega que tenha espancado a criança.
“Ele está normal pelo bairro, a família dele normal também. Ele fala que não fez nada. No dia, ele me falou que um homem pegou na mão da minha filha e levou ela, só que tinha sangue na casa dele, queremos justiça”, diz a mãe.
Sobre a menina, Dayana confirma que ela voltou a brincar normalmente. “Graças a Deus ela está bem, se recuperou e brinca normalmente. Dorme bem, ela não teve nenhuma sequela”.