O desembargador plantonista Sideni Soncini Pimentel deferiu o pedido da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e determinou a soltura do advogado Alexandre Gonçalves Franzoloso, investigado na Operação Omertà.
Para o desembargador, “a autoridade impetrada utiliza-se de referências vagas, como "atuou criminosamente", "há indícios de prática de crime" ou "ligado a organização". Não há qualquer referência à figura típica em que se entende incurso o citado paciente, razão pela qual, com todo respeito, a meu juízo, entendo que não é possível a decretação da sua prisão temporária”.
Alexandre foi preso suspeito de "desvio absoluto de conduta ética e a pretexto de fazer a defesa técnica de Marcelo Rios (outro investigado)”. Segundo a acusação, ele “atuou, criminosamente, para impedir que as investigações chegassem aos líderes da organização criminosa, Jamil Name e Jamil Name Filho".
Também é suspeito de ajudar a colocar em prática um plano para impedir que uma testemunha colaborasse com as investigações, sendo responsável pelas "atividades de apoio", traduzidas em logística, segurança e suporte nas atividades ilícitas, além de ocultação de documentos pertinentes.
A Operação Ormetà prendeu 19 pessoas, investigadas por suposta milícia.